Na sessão ordinária desta segunda-feira (27), conforme previsto, foi lido o requerimento 014/2023, que pede a instauração da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), para investigar as supostas irregularidades na empresa de Águas e Saneamento (Semasa), de Lages, e já apontadas pela Operação Mensageiro, que apura esquema de corrupção na coleta de lixo em municípios catarinenses.
Conforme prevê o regimento, bastaram seis assinaturas, 1/3 dos vereadores, para que o processo seja instaurado. Assinaram o requerimento os vereadores Jair Junior (Podemos), Leandro do Amendoim (PL); Suzana Duarte (Cidadania), Elaine de Moraes (Cidadania), Bruno Hartamann (Podemos), e Nei Casa Nossa (Republicanos). A CPI terá inicialmente o prazo de 120 dias, podendo ser prorrogada por mais 60 dias.
Por fim, serão cinco os membros que vão compor a Comissão, apontados pela proporcionalidade dos partidos. O PSD, com cinco vereadores irá indicar dois integrantes; o Podemos, com três, indica um; o Cidadania com dois, indica um, e o PP, com dois vereadores, indica também um. Dois nomes já foram indicados: o de Jair Junior (Podemos) e Suzane Duarte (Cidadania. Os demais membros da CPI deverão ser apresentados na sessão ordinária desta terça-feira (28), concluindo a instalação da CPI. A Câmara de Lages é a primeira no Estado a abrir o processo para investigar o escândalo do lixo, sob a articulação dos vereadores de oposição ao Governo Municipal.