Está se tornando cada vez mais comum a aparição de urubus em regiões urbanas, abitando as coberturas de prédios, e até se reproduzindo. Comum também eles aparecerem nas sacadas dos prédios com a maior naturalidade, e quase sem medo da presença humana. Às vezes, se encontram uma janela aberta, entram nos apartamentos. Casos como esse têm sido frequentes, em Carazinho (RS), num prédio localizado em plena Av. Flores da Cunha. No apartamento residem a mãe e as irmãs do jornalista Paulo Chagas, conhecido blogueiro de Lages, Santa Catarina.
A presença do urubu ou do casal, causa espanto em quem vê, logo, o alerta: “Olha tem um urubu na sacada!”
A presença da ave, ou do casal de urubus numa das sacadas do apartamento é rotineira. Caso encontre uma janela aberta, eles entram sem cerimônia. O Urubu-de-cabeça-preta (Coragyps atratus) é simplesmente o urubu mais comum e popular do Brasil. Como se comprova, a partir das descrições, é facilmente encontrado nos centros das cidades, planando alto ou pousado sobre edifícios, postes e outras estruturas urbanas, se confirmam naturalmente. Comum também encontra-los em campos, borda de matas, áreas rurais e à beira de praias. Sua área de ocorrência tem-se expandido com a colonização humana.
O animal alimenta-se de carcaças de animais mortos e outros materiais orgânicos em decomposição, também busca restos de comida em lixos e lixões das cidades. Conhecido também como urubu-comum, corvo, urubu-preto e apitã.
Descrição
Possui 56-66 cm de comprimento, 143 cm de envergadura, e peso de 1180 g (macho) e 1940 g (fêmea). Para diferenciá-lo dos outros urubus, em voo, destaca-se o formato mais curto e arredondado das asas, com a ponta mantida um pouco à frente da cabeça. Quase no final de cada asa, forma-se uma área mais clara, quase um círculo. Exceto por essa área mais clara, adultos e jovens são totalmente negros, inclusive a pele nua da cabeça e pescoço.
Foto: Paulo Chagas