A Chapecoense entrou em campo na tarde deste sábado (28), no Estádio Domingo González, em Tubarão, para a partida de volta da grande final do Campeonato Catarinense Sub-20. Após ter vencido o jogo de ida por 2 a 1, o Verdão iniciou o embate com a vantagem de jogar por um empate, mas, mesmo assim, a estratégia foi ir pra cima do adversário. Melhor na partida, a equipe abriu o placar ainda no primeiro tempo, com gol de Alan. Na etapa complementar, o Tubarão chegou ao empate, mas a Chape segurou a pressão, administrou o marcador e garantiu o resultado que assegurou o bicampeonato.
A partida:
O jogo começou bastante aberto e movimentado, com as equipes se estudando e buscando, o tempo todo, o ataque. Precisando da vitória, o Tubarão tentou levar perigo à meta alviverde, mas esbarrou na bem posicionada marcação e na segurança do goleiro Igor Campos. Para conter os ímpetos da equipe adversária e fazer valer o bom futebol apresentado, a Chape chegou ao gol aos 25 minutos, com Vini dando passe primoroso para Alan, na saída do goleiro, empurrar para o fundo da rede.
Atrás no placar, a equipe da casa voltou para a etapa complementar tendo que correr atrás do resultado e, logo aos seis minutos, deixou tudo igual com gol anotado por Luciano. Com o empate, o Tubarão seguiu pressionando, enquanto a Chape armou a defesa e passou a apostar nos contra-ataques, administrando o placar favorável. Já nos acréscimos, Wellissol disparou pela esquerda, mostrando muita categoria e deixando todos os marcadores para trás. Na finalização, parou na boa defesa do goleiro adversário. Com o 1 a 1 determinando o placar, a Chape conquistou o título, tornando-se bicampeã da categoria no estado.
Palavra dos Dirigentes:
Ao final da partida, os diretores das Categorias de Base exaltaram a conquista e destacaram a presença de atletas que integram o grupo da Chapecoense desde as categorias menores. Para eles, o Bicampeonato Catarinense vem para coroar o bom trabalho realizado pelo Departamento de Formação de Atletas.
“O título faz muito bem e faz parte do processo de formação. Não é o nosso primeiro objetivo, mas queremos ter uma geração que vença e coroe o bom desempenho com títulos. Principalmente porque muitos destes atletas encerram neste ano o período de base. (…) É a quarta final consecutiva que temos nesta categoria e é um trabalho que começa lá atrás. Então, o título vem para coroar o bom trabalho que é feito”, disse Cezar Dal Piva, Diretor das Categorias de Base da Chapecoense.
Para os dirigentes, o trabalho desenvolvido no clube e a estrutura oferecida pela instituição garantem que a Chapecoense avance no que diz respeito à formação de atletas que, futuramente, irão suprir as demandas, inclusive, do elenco principal.
“Esse é um trabalho de formação. Temos atletas que estavam no jogo hoje e que vem do Sub-15, do Sub-17, do Sub-20… Então é um trabalho realizado na busca, sempre, de melhorar. Com muitos desafios, mas hoje, além de formar jogadores, conseguimos buscar atletas em outros clubes. Porque eles querem vir jogar nas categorias de base da Chapecoense. Temos estrutura para trazer jogadores diferenciados”, destacou Adilson Kucharski, também dirigente da categoria.
Fala, professor!
“Quando nós tivemos a última partida da primeira fase, que perdemos o Figueirense, ali nós fechamos, conversamos com os atletas, porque sabíamos que sendo o quarto colocados teríamos dois jogos difíceis, principalmente por ter os dois jogos decisivos fora de casa. Conversamos bastante, treinamos muito, orientamos os nosso atletas. (…) Chegamos a final sabendo que o Tubarão vem de uma ascensão muito grande, tanto o profissional quanto a base, então sabíamos que teríamos dois jogos difíceis. (…) Trabalhamos muito a cabeça dos meninos e eles suportaram bem e com isso conquistaram o título”, finalizou o técnico Fabinho.
Foto: Rafael Bressan/Chapecoense
Por Alessandra Seidel