A proximidade do fim de ano acaba significando uma nova motivação na economia de Lages, com a injeção de recursos em razão do pagamento dos salários, 13º e férias do funcionalismo público municipal. O valor supera a casa dos R$ 50 milhões, se somadas as folhas de pagamento dos meses de novembro e dezembro, e todos os encargos com o décimo e as férias. Nesse montante estão incluídos também os acertos das demissões de aproximadamente mil funcionários temporários contratados pela educação. Porém, em janeiro, em torno de 700 professores serão novamente contratados, via processo seletivo, para começar o ano letivo de 2018.
Conforme explicou o secretário municipal de Administração e Finanças, Antonio Arruda, em entrevista ao programa “Tema Livre”, da Nova Era TV, para arcar com estas despesas, há em caixa e aplicado, o dinheiro arrecadado com o IPTU 2017, em torno de R$ 10 milhões. O restante vem da economia com fornecedores e da receita mensal do município, que hoje gira em torno dos R$ 35 milhões. “O torniquete aperta na redução de despesas e do consumo para que se tenha dinheiro na conta e cumprir com as obrigações salariais”, salientou Arruda.
Conforme explicou, nada será empenhado a partir de 20 de novembro a partir de investimentos com recursos próprios. Somente terão andamento os processos que dependem de recursos oriundos de convênios estaduais e federais. “O importante é que, para 2018, ao invés de começarmos o ano com uma dívida ativa de quase R$ 40 milhões, teremos pouco mais de R$ 8 milhões. Isso nos dará fôlego para investir ainda mais nos projetos em prol da municipalidade”, concluiu.