Lages – Assim como grande parte do setor produtivo sente as consequências da pandemia, o especialista em marketing nas redes sociais, o empresário e publicitário Luis Rodrigo Rossette, da World Produções e Eventos, entende que é preciso manter todas as preocupações para, pelo menos, tentar conter a disseminação do vírus e evitar o aumento do contágio. No entanto, reforça de que não se pode deixar que o medo tome conta da própria existência, e por isso, não se faça mais nada por conta do problema.
Segundo observa, na Serra, a situação é de relativo controle da doença, diferente de outros municípios do litoral, como Balneário Camboriú, Itajaí ou Florianópolis que vivem outra realidade. Portanto, é preciso reconhecer de que as atitudes tomadas pelo prefeito de Lages Antonio Ceron em restringir alguns acessos como o Parque Jonas Ramos (Tanque) e da escadaria do Morro Grande, além de tornar obrigatório o uso da máscara, foram sensatas. Afinal, muitas pessoas ainda não têm tido o bom senso. É preciso entender de que há liberações; de que o comércio precisa continuar trabalhando para que a pandemia não agrave ainda mais a situação das empresas, especialmente no que tange aos colaboradores e os empregos. “O descuido pode ocasionar também a falta de circulação de dinheiro, além de aumentar ainda mais o índice de pobreza em meio à população”, analisa Luis Rodrigo.
De acordo com o empresário da comunicação e marketing, na sua empresa World tudo está sendo feito direito, e dentro das normas sanitárias exigidas, mas que foi obrigado a tomar algumas medidas mais radicais, tais como, a redução da carga horária, além do desligamento de um colaborador. Porém, mesmo assim, foi possível manter o restante do quadro funcional operante com a mesma qualidade no atendimento aos clientes.
Engajamento a projetos e ações sociais
Por outro lado, em Lages, conforme Luis Rodrigo relata, há uma porção de projetos e ações de pessoas ajudando o próximo, com a participação, inclusive, de empresários fazendo coleta de doações, e até mesmo ajudando no envasamento de álcool em gel. São questões que a gente também se envolveu, por estar em uma situação um pouco mais confortável. O importante é dividir partes conforme as condições de cada um, com as famílias menos favorecidas. O objetivo é ajudar a comunidade e a cidade, a continuarem sobrevivendo. “Não se pode esperar apenas pelo Poder Público ou de agentes do Governo. Acredito que é preciso fazer a nossa parte como seres humanos”, salienta o empresário.
“Por fim, entendo e recomendo a quem está no meio, para que continue com as preocupações, porém, tomando todos os cuidados, em especial do distanciamento, uso de máscara e de álcool em gel, entre outros cuidados. Sugiro também que se puder evite sair às ruas apenas para passear. E, e se precisar, não fazer trajetos de grande movimento, e sempre usando a máscara”, conclui.