Há quase três décadas, a campanha Outubro Rosa vem alertando as mulheres sobre o câncer de mama. Integrado neste movimento de incentivo à prevenção e o diagnóstico precoce, o Fórum Nereu Ramos realizou um evento na sexta-feira (19) para orientar e estimular as servidoras acerca do autocuidado. Na oportunidade, o projeto Almofadas do Coração foi apresentado para as participantes.
Na abertura das atividades, o diretor da Comarca, juiz Leandro Passig Mendes, reforçou sobre a importância de realizar ações como esta. “Somos apoiadores de iniciativas que promovam a saúde de nossos colaboradores. Este é um assunto sério e que precisa sempre ser lembrado e discutido”.
A professora aposentada Maribel Pereira teve a doença. Por descobri-la cedo, hoje está curada. Seu depoimento serviu de alerta às participantes. “Minhas amigas, não deixem de se cuidar. Deem uma pausa da vida estressante que vivemos e se cuidem. Se descoberto cedo, o câncer de mama tem cura sim, sou a prova disso”.
Estimativas apontam que a cada oito mulheres uma terá a doença. Este é o segundo tipo de câncer que mais mata no mundo. Por isso, disseminar informações, especialmente como o diagnóstico precoce pode salvar vidas, é fundamental. “A mulher precisa se conhecer. Só assim vai detectar algo diferente em seu corpo e procurar ajuda”, diz a mastologista Fabiola Morasoni estimulando para o autoexame.
“A máxima que diz que quem procura acha, para nós é importantíssima. Quanto antes descobrir, melhor”. Fabiola destaca que a partir dos 40 anos é indicado o exame de mamografia e em casos com histórico familiar um rastreamento diferenciado.
Almofadas que amenizam as dores físicas e psicológicas
O projeto Almofadas do Coração nasceu nos Estados Unidos, criado por Janet Kramer Mai, especialista em câncer de mama. Em Lages, a técnica de suporte em informática do Fórum Nereu Ramos, Angelita Barroso, é uma das voluntárias que confecciona a almofada. As peças são desenvolvidas para mulheres que passaram por cirurgia de retirada da mama. Elas amenizam as dores físicas e psicológicas quando colocadas em baixo da axila.
No evento, Angelita falou sobre o projeto e ensinou as colegas como fazer. “Além de ser uma atividade prazerosa, estamos ajudando muitas mulheres que passam por uma fase difícil em suas vidas. As almofadas criadas nessa oficina serão doadas aqui em Lages e enviadas para Chapecó”.
A analista jurídica Joana de Carvalho Lummertz não conhecia a ideia. “Vou tentar fazer em casa. Gosto dessas atividades manuais e saber que farei o bem para outra pessoa será muito gratificante”.
Por
Taina Borges
Assessoria de Imprensa do Tribunal de Justiça de Santa Catarina
Comarca de Lages